14 de fevereiro de 2014

A linha do pensamento sai em desordem
cria paisagem e desdém
canta o sonho perdido
e deixa o desejo iludido.
O corpo que já não é mais corpo
A mão que desliza a esmo
O olhar que já não está mais lá
A boca que não quer mais beijar.
Enquanto o coração de pedra amolece
As lágrimas molham o travesseiro
Eu não sou mais eu
E você me diz que quem perdeu fui eu.