20 de julho de 2010

15 de julho de 2010

Tenho assistido bons filmes. Estou preparando alguns textos sobre eles, mas me falta a coragem de escrever. Minhas críticas não são tão boas quanto gostaria e preciso de tempo para formulá-las! Uma jornalista que não consegue escrever... Estou precisando de um pouco de energia... Mal consigo pensar! Exaustão é algo que nos leva a ficar totalmente instrospectivos... Não que eu já não seja instrospectiva no dia a dia, mas quando estou exausta, a coisa piora... Falta apenas uma sessão para terminar minha tatuagem, aí sim, estarei inteira novamente...

11 de julho de 2010

O céu, a terra e a chuva - dir. José Luis Torres Leiva

O céu, a terra e a chuva retrata a vida de quatro pessoas solitárias. A natureza está presente o tempo todo e a trilha sonora não faz a mínima falta. Ana cuida da mãe doente e trabalha para Toro, um homem que mora com seu cão, e é amiga de Verônica e Marta. O filme é de poucos diálogos, o que pode torná-lo cansativo, mas tem um visual impressionante; é como se o tempo todo o silêncio e a natureza fizesse da vida desses personagens uma poesia.
Há uma cena linda em que Ana vislumbra o dançar de uma árvore e a realidade, de repente, desaparece para curtir aquele pequeno momento!
A dica é: não assista esse filme se estiver muito cansado ou chateado, pois não irá gostar; e para quem não gosta de filme parado, não é uma boa dica de filme.

Ficha técnica
Gênero: Drama
Diretor: José Luis Torres Leiva
País de origem: Chile
Tempo: 110 min
Ano de lançamento: 2008

Confira o trailer


2 de julho de 2010

quando criança, fui costurada. fecharam todos meus sentimentos em um saco e jogaram no mar. fui costurada e ninguém se importou se um dia eu me importaria. então eu me misturo entre areias e sol, de cidade em cidade, de litoral a litoral, procurando aquele saco de pandora, onde poderei expor meus sentimentos. as pessoas não sabem qual é a sensação de poder sorrir. eu não sei o que é isso. nunca chorei. nunca gritei. nunca amei...
não há lugar no mundo para mim. não há quem queira conversar com alguém que não saiba se expressar. não há quem queira vagar com um fantasma. pois sou exatamente isso: um fantasma. o fantasma dos sentimentos que estão soltos por aí e ninguém se importou em me dar.