Ela me fez bem. Não sei o quanto ela sabe disso. Mas ela me fez bem. Deu-me cor. Deu-me alegria. Trouxe paz ao meu coração. Ensinou-me a viver... Ajudou-me a libertar meus desejos mais profundos. E eu entreguei meu coração. Eu entreguei meu coração como nunca entreguei nada na minha vida. Entreguei-me de corpo e alma. Entreguei-me, mesmo com medos. Medo do indizível, do abismo, do inatingível, do descontrole... Descontrole que pude experimentar, que me levou além dos sentidos e dos sentimentos. Mas mesmo assim, também me controlei. Achei meu balanço. Consegui controlar minhas ansiedades, minhas inseguranças. Mas elas aparecem. Comecei a acreditar na vida, a acreditar que poderia conhecer a felicidade e o amor. Acredito que vivenciei um pouco disso estando ao lado dela. E tudo foi lindo... Intenso... Envolvente...
28 de julho de 2009
Anjo que tardas, minha lotaria, dá-me as tuas asas que eu dou-te alegria. Anjo sem casa nem sabedoria, balda-te ao céu, faz-me companhia. Anjo fugido, de cabeça esguia, pousa no meu colo e diz-me “bom-dia”. Anjo enganado, cor da minha vida, volta para o meu lado ou dá-me uma saída. Anjo do escuro, pássaro sem medo, leva as minhas penas, dá-me o teu segredo.
(Inês Pedrosa - Fazes-me falta)
22 de julho de 2009
14 de julho de 2009
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