Se te pareço noturna
e imperfeita
Olha-me de novo.
Porque esta noite
Olhei-me a mim,
como se tu me olhasses
E era como se a água
Desejasse...
Hilda Hilst
21 de janeiro de 2011
20 de janeiro de 2011
Há [...] dois sentidos do espaço: o espaço quinestético, aquele do toque e do movimento, infinito, isotrópico, homogêneo, tridimensional, cujo modelo rigoroso é o espaço cartesiano. E o espaço visual, não infinito, não isotrópico, não homogêneo, cuja tridimensionalidade é imaginária; o modelo geométrico dele é duvidoso e é precisamente em sua procura que se obstina, de início, a fantasia.
Da cena à tela, ou o espaço da representação, in O olho interminável [cinema e pintura], Jacques Aumont.
Da cena à tela, ou o espaço da representação, in O olho interminável [cinema e pintura], Jacques Aumont.
18 de janeiro de 2011
mito da semana
LILITH - Demônio feminino da noite e dos locais malditos das lendas assírias, que, na tradição rabínica, seduziu Adão antes da chegada de Eva, dando origem a uma geração de demônios.
[Dicionário Rideel de Mitologia]
Lilith também é conhecida como Lua Negra, li em algum lugar (desculpem-me, mas não me recordo onde), que quando estamos na lua cheia, Lilith invade sonhos masculinos para seduzir os homens.
[Dicionário Rideel de Mitologia]
Lilith também é conhecida como Lua Negra, li em algum lugar (desculpem-me, mas não me recordo onde), que quando estamos na lua cheia, Lilith invade sonhos masculinos para seduzir os homens.
quero manter o silêncio de minh'alma
parar de proferir palavras fúteis e sem sentidos
quero crescer na humildade das letras
que voam o paraíso das bibliotecas.
quero chover sorrisos
e cantar lágrimas.
...
o ser insustentável que me habita
morre a cada segundo um pouco
a cada segundo eu envelheço mais
e mais e mais e mais.
os sonhos derretem algodão-doce
e eu queimo com minha saudade inesgotável.
parar de proferir palavras fúteis e sem sentidos
quero crescer na humildade das letras
que voam o paraíso das bibliotecas.
quero chover sorrisos
e cantar lágrimas.
...
o ser insustentável que me habita
morre a cada segundo um pouco
a cada segundo eu envelheço mais
e mais e mais e mais.
os sonhos derretem algodão-doce
e eu queimo com minha saudade inesgotável.
16 de janeiro de 2011
10 de janeiro de 2011
7 de janeiro de 2011
I really don't know how life works...
Ontem eu era areia na praia. Não sabia que o céu era menor que eu. Não sabia que o mundo seria menor que eu. As palavras são detalhes. São desenhos em minha rotina de solidão e trabalho.
Não sei como a vida funciona. Por isso tento sobreviver um dia de cada vez. E todos os dias de uma vez...
Ontem eu era areia na praia. Não sabia que o céu era menor que eu. Não sabia que o mundo seria menor que eu. As palavras são detalhes. São desenhos em minha rotina de solidão e trabalho.
Não sei como a vida funciona. Por isso tento sobreviver um dia de cada vez. E todos os dias de uma vez...
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