27 de abril de 2008


existe um lugar onde eu possa me refugiar?
um lugar tranquilo e solitário?
um lugar pra eu ver o céu azul e sol se pôr...

10 de abril de 2008


Para que olhar para trás, no momento em que é preciso arrombar as portas do impossível. O tempo e o espaço morreram ontem. Vivemos já no absoluto, pois criamos a eterna velocidade onipresente.

Marinetti - Manifesto Futurista

5 de abril de 2008

Desafio aos Leitores com Essência

Fui convidada por Sandra a participar de um desafio: o Desafio aos Leitores com Essência! Esse desafio é escolher um livro que tenha palavras que fizeram você pensar, que puderam mudar um pouco sua vida. Um livro que você guarda com o maior carinho, digamos assim! E o desafio é partilhar esse livro com outros leitores. Esse parágrafo que escreverei é interessante pela última fase, e foi o que mais me chamou atenção quando li, além de adorar esse livro.

"MORGANA FALA...


Em vida, chamaram-me de muitas coisas: irmã, amante, sacerdotisa, maga, rainha. Na verdade, cheguei agora a ser maga, e poderá vir um tempo em que tais coisas devam ser conhecidas. Verdadeiramente, porém, creio que os cristãos dirão a última palavra. O mundo das fadas afasta-se cada vez mais daquele em que Cristo predomina. Nada tenho contra Cristo, apenas contra os seus sacerdotes, que chamam a Grande Deusa de demônio e negam o seu poder no mundo. Alegam que, no máximo, esse seu poder foi o de Satã. Ou vestem-na com o manto azul da Senhora de Nazaré - que realmente foi oderosa, ao seu modo -, que, dizem, foi sempre virgem. Mas o que pode uma virgem saber das mágoas e labutas da humanidade?"

A partir de então, minha visão religiosa começou a mudar. Este parágrafo é do livro As Brumas de Avalon - A Senhora da magia, o primeiro de uma série de quatro livros.

frase extraída da página 9

3 de abril de 2008

Chuva


Como gosto de escutar a chuva em minha janela
Como gosto de ver os pingos se encontrarem no asfalto
Ler com a chuva
Como gosto de tomar banho de chuva, mesmo que seja só de vez em quando
Como gosto de pensar que o mundo é uma ilha, quando se está chovendo
Sentir-me só em dia de chuva dá preguiça
Em dia de chuva dá vontade de assistir filme e comer pipoca com guaraná
Ah! como adoro dormir escutando a chuva em minha janela, como se ela estivesse me acariciando.

1 de abril de 2008

A madeira ia quebrando aos poucos. Cada inclinação, mínima que fosse, escutava-se um “oh!” da multidão. A cruz inclinava e o corpo ensangüentado inclinava junto. Um dedo apontou para o alto e disse “olha!”, e o céu fechou, ficou vermelho, preto, cinza. A água caía devagar, até conseguir força maior. Quando a cruz caiu, todos olhavam para o céu, o corpo desapareceu e ninguém ficou sabendo do milagre.