1 de abril de 2008

A madeira ia quebrando aos poucos. Cada inclinação, mínima que fosse, escutava-se um “oh!” da multidão. A cruz inclinava e o corpo ensangüentado inclinava junto. Um dedo apontou para o alto e disse “olha!”, e o céu fechou, ficou vermelho, preto, cinza. A água caía devagar, até conseguir força maior. Quando a cruz caiu, todos olhavam para o céu, o corpo desapareceu e ninguém ficou sabendo do milagre.

Nenhum comentário: