18 de fevereiro de 2008

A verdade é que a cidade morreu
Os subúrbios faliram
E os estados estão na mão do poder

Meu sonho virou um mundo sem nuvens
Com chuva negra e ácida
E verdades escrachadas nas ruas

A música parou
O filme rolou
E a poesia morreu

Agora o céu virou sangue
Os olhos fecharam-se

E mais uma vida desapareceu na escuridão de seu próprio pesadelo.

4 comentários:

Anônimo disse...

ahhh layout novo!! adorei!
bjs prima

Anônimo disse...

Quanto ao projeto, o nome é Hora da Leitura, mas cada professor trabalha o que bem entende. Varia desde contos, poesias à música, que éo que eu tô pretendendo tabalhar hauahua vamos ver no que vai dar...
bjs mulher

Unknown disse...

Os Povos
(Milton Nascimento / Margio Borges)

"Na beira do mundo
Portão de ferro, aldeia morta, multidão
Meu povo, meu povo
Não quis saber do que é novo, nunca mais
Eh, minha cidade
Aldeia morta, anel de ouro, meu amor
Na beira da vida
A gente torna a se encontrar só

Casa iluminada
Portão de ferro, cadeado, coração
E eu reconquistado
Vou passeando, passeando e morrer
Perto de seus olhos
Anel de ouro, aniversário, meu amor
Em minha cidade
A gente aprende a viver só

Ah, um dia, qualquer dia de calor
É sempre mais um dia de lembrar
A cordilheira dos sonhos que a noite apagou

Eh, minha cidade
Portão de ouro, aldeia morta, solidão
Meu povo, meu povo
Aldeia morta, cadeado, coração
E eu reconquistado
Vou caminhando, caminhando e morrer
Perto de seus olhos
A gente aprende a morrer só

Meu povo, meu povo
Pela cidade a viver só"

Primeira coisa que lembrei quando li seu poema. Essa música, de acordo com Milton, é "dedicada á juventude consciente da Venezuela". Realidades diferentes, mas cada vez mais o povo de minha cidade aprende a viver mais só. Cada vez mais só.... ouça essa música, Carol. Você também vai se emocionar, como eu agora.

Luiz Carioca disse...

gostei do poema e do layout novo. Tudo no mundo desaparece, mas a poesia sempre renasce das cinzas.
abs
Luiz