28 de junho de 2008

Dor sufocada
Choro abafado
A noite limpa, estrelas brilhando
Vento batendo em meu corpo nu
Mente nua
Feridas abertas, cicatrizando
Olhando dentro do coração
Plantas crescendo, plenamente
Trazendo minha mente para um plano superior
A solidão é boa, até um ponto
Com quem conversar sobre o que senti?
A música vai tocando meu corpo
Fecho os olhos
Corro por aí.
Estou aqui.
Estou, apenas.

4 comentários:

Anônimo disse...

Não precisa falar com ninguém sobre o que sentes, posta aqui no blog e a gente comenta.
Há braços!!

O Desbunde disse...

nossa que dor
essa dança da solidão
balança corpos e dói
mas tb preenche e, um dia, passa, nem que seja por um minuto no dia...

Lunna Guedes disse...

Nossa, precisei respirar mais fundo agora. O final pede isso, quase uma pausa obrigatória por perceber que estar é duro e cruel. Estranho sentir esse. Muito bom o poema.
Beijos meus e meu desejo de uma linda semana para ti...

Renatinha disse...

Pensa no que você é. Temos momentos... Mas a essência é todo e deve ser lembrada.
Seu texto me fez pensar um pouco no que acontece comigo também...
É lindo!

Fica bem. Fica com você. Se precisar de mim, estou aqui ;)

Beijinhos carinhosos...