1 de julho de 2008

Talvez

Seus olhos azuis
Duas imensas gotas do mar
Meu martírio, minha decadência.
Seus lábios
Lábios que nunca tocarei, beijarei
Minha tentação, minha agonia.
Suas mãos
Jamais tocarão as minhas
Meu coração, minha canção.
Seu corpo
Nunca juntará com o meu
Minha metade, sua metade.
Eu, você, nós
Talvez nos encontremos,
Nos amaremos
Mas continua sendo somente um talvez...

2 comentários:

Lunna Guedes disse...

"Suas mãos jamais tocarão as minhas" - nossa, me deu uma sensação de vazio. Uma possibilidade vaga e infinita ao mesmo tempo. Denso. Beijos meus...

Anônimo disse...

sinto que tem escrito cada vez melhor, (sensa�o sempre crescente) e tem escrito coisas cada vez mais sinceras. acho que voc� se encontrou! encontrou a linguagem pr�pria, o modo como exp�r os pr�prios sentimentos... est� tudo cada vez mais lindo!!!

parab�ns, amiga querida

um beijo

Ana R�